Viver sem amor
É como não ter para onde ir
Em nenhum lugar
Encontrar casa ou mundo.
É contemplar o não-acontecer
O lugar onde tudo já não é
Onde tudo se transforma
No recinto
De onde tudo se mudou.
Sem amor andamos errantes
De nós mesmos desconhecidos
Descobrimos que nunca se tem ninguém
Além de nós próprios
E nem isso se tem.
ANA HATHERLY
A Neo-Penélope
voz: Cristina Paiva
música: Nils Frahm
sonoplastia: Fernando Ladeira
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