O poema falante



Ser poema é ser alguma coisa
que habitualmente se é sem dar por isso.

Poema puro, de mais nada,
aqui estou eu a dizer que o sou –
– tanto bastará p'ra me negarem.

JORGE DE SENA
Post-Scriptum II
2º volume
Co-edição Moraes Ed. E Imprensa-Nacional Casa da Moeda



voz - Cristina Paiva

música - Johann Sebastian Bach

sonoplastia - Fernando Ladeira

desvendado - Helena Ramos

4 comentários:

  1. Jorge de Sena
    (O Poema Falante in Post Scriptum II)

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  2. Boa!
    Cruzaste-te com ele, não?

    Somaste mais 5 pontos e garantiste a liderança incontestável do pepQ. Parabéns!!

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  3. em cheio, na biblioteca... à procura de outro cai-me este no colo!

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  4. Bravo, bravo. Fiquei contente :)
    Beijos
    Cristina

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